Um bombardeio israelense atingiu a escola pública Al Shuhada, situada no campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, por volta das 12h (horário local). O ataque provocou ao menos 17 mortes, entre elas três crianças, um bebê de 11 meses e duas mulheres, de acordo com informações do jornal Al Jazeera.
A escola havia sido transformada em abrigo no início do conflito em Gaza, servindo como refúgio para centenas de famílias deslocadas pela guerra. Diversos feridos foram levados a hospitais próximos, apesar da grave crise de suprimentos médicos que afeta Gaza.
Relatos indicam que mais de um míssil foi lançado na área da escola. O Exército israelense declarou que mira instalações civis usadas para abrigar militantes do Hamas.
A densa população e a vulnerabilidade dos habitantes de Gaza, principalmente daqueles que buscaram refúgio em locais como a escola Al Shuhada, agravam a situação.
Paralelamente, o Exército de Israel anunciou que, na madrugada desta quinta-feira (24), conduziu ataques aéreos contra instalações de produção de armas do Hezbollah em Dahiyeh, bairro ao sul de Beirute, no Líbano.
Baseados em informações de inteligência, os ataques tinham como alvo locais de armazenamento e fabricação de armamentos do grupo. Segundo a imprensa libanesa, ao menos 17 bombardeios atingiram a região, destruindo seis prédios.
Esses ataques ocorrem em meio ao aumento das tensões entre Israel e grupos armados na região, ampliando ainda mais a instabilidade no Oriente Médio. O caso ganhou ampla cobertura na imprensa internacional e gerou uma onda de protestos e comoção.
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